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UFSM inicia serviço que identifica variantes do coronavírus

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Alan Orlando (Arquivo/Diário)

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) iniciou o processo de sequenciamento genético da Sars-Cov-2, o vírus responsável pela Covid-19. A autorização foi dada no último dia 18 de junho pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) do Rio Grande do Sul, com o objetivo de contribuir para a vigilância genômica em Santa Maria. A ação no município é realizada em uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.

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Inicialmente serão sequenciadas 500 amostras. O trabalho será realizado pelo Laboratório de Bioinformática aplicada à Microbiologia Clínica, no Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas do Centro de Ciências da Saúde. O sequenciamento genético das amostras coletadas é fundamental para o mapeamento das novas variantes do coronavírus e levantamento de informações que orientam as políticas públicas em saúde.

A UFSM fará parte da Rede Estadual de Vigilância Genômica, instituída por meio de portaria da Secretaria Estadual de Saúde (SES) no final de abril. As informações obtidas a partir da análise das amostras em Santa Maria contribuirão para o boletim genômico do Rio Grande do Sul, que apresenta atualizações dos dados relacionados às variantes do novo coronavírus no Estado.

De acordo com a professora Priscila de Arruda Trindade, que está à frente da iniciativa, embora as mutações sejam processos naturais dos vírus em geral, é necessário atenção especial para as chamadas "variantes de preocupação" (VOCs). Tratam-se de mudanças no coronavírus que, por carregarem mutações específicas, podem escapar da resposta imune e têm potencial de resistência aos anticorpos produzidos pelas vacinas.

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Serão analisadas amostras de cinco tipos de pacientes. Os critérios para sequenciamento foram elaborados por uma equipe composta por representantes do município, docentes da UFSM e infectologistas do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). 

CASO ANALISADOS

  • Pacientes vacinados que precisarem de internação
  • Pacientes com evolução atípica (início em menos de cinco dias de sintomas para Síndrome Respiratória Aguda Grave ou óbito)
  • Pacientes oriundos de regiões fronteiriças ou do exterior
  • Suspeitos de reinfecção
  • Profissionais de saúde vacinados

Fazem parte da equipe a secretária adjunta de Saúde, Ana Paula Seerig e o médico epidemiologista da prefeitura, Marcos Antônio Lobato; os professores Priscila Trindade e Alexandre Schwarzbold e os médicos do Husm Liliane Pacheco e Guilherme Weber.

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